Atos de violência .

 

TEM COMO DESCREVER O QUE VIMOS ONTEM?

IMAGEM " O TEMPO"

Desde cedo, presenciamos cenas de violência pelas estradas de Minas Gerais, muito impulsionadas pelo clima tenso do segundo jogo da final da Copa do Brasil. O que deveria ter ficado fora do estádio (na verdade, nem deveria ter acontecido) acabou entrando no ambiente do jogo. A meu ver, os antigos estádios, transformados em arenas, deveriam ter um controle maior sobre certas situações. No entanto, o que vimos foi uma falta de organização, uma atuação patética da diretoria do Atlético-MG, que se comportou de forma pouco cordial, e a ação de marginais invadindo e destruindo tudo. Mas vamos por partes!

O primeiro problema foi a entrada da torcida do Flamengo. Houve muitas reclamações dos torcedores, que ficaram barrados por vários minutos devido a "problemas" técnicos. As catracas simplesmente pararam de funcionar, gerando tumulto, empurra-empurra e tentativas de invasão por parte desses torcedores, já nervosos para entrar no estádio. Esses tumultos resultaram em torcedores e funcionários do estádio machucados.

Uma situação gravíssima foi presenciada e noticiada pelos veículos oficiais e independentes: a agressão aos jornalistas e influenciadores do Flamengo. Houve diversos xingamentos e ataques contra trabalhadores ligados ao Flamengo, com relatos até de "torcedores" do Galo expulsando esses jornalistas/influenciadores das áreas designadas. Isso é grave, pois a imprensa está ali apenas para fazer seu trabalho e, mais uma vez, foi vítima da barbárie, não importando se é mídia grande, média, pequena ou independente.

Agora, vocês vão ler o relato de um trabalhador sério que foi lá cobrir seu time do coração, unindo o amor pelo time com a profissão — o melhor de ambos os mundos. Mas atentem-se: ele estava lá para trabalhar e passou por algo que talvez tenha marcado sua vida. Este relato de Isaac Andrade, administrador da página “FLA VOZ”, com mais de 41 mil seguidores, é um depoimento de quem esteve presente e sofreu com a ação de marginais e a desorganização. Leiam atentamente o que ele descreveu para este repórter:

“Na final da Copa do Brasil, vivi uma noite de terror e desorganização que já se anunciava desde o início, no credenciamento da imprensa. Ao chegar para me cadastrar, enfrentei uma fila de mais de uma hora, enquanto tentava entender o que acontecia. Para piorar, fui obrigado a passar pelo meio da torcida organizada, pois os policiais ao redor do estádio, sem informações claras, barravam qualquer acesso direto. Essa recepção já era um prenúncio do caos que se desenrolaria ao longo da noite.

Quando a torcida do Flamengo finalmente começou a chegar ao estádio, a confusão explodiu de vez. A polícia, em vez de organizar a entrada, tentava forçar a passagem dos torcedores, gerando um tumulto que rapidamente saiu do controle. Logo, o ambiente se encheu de gás de pimenta, balas de borracha voavam para todos os lados, e muitas pessoas ficaram feridas. A desordem não parava por ali. Dentro do estádio, a insegurança se tornava cada vez mais evidente. Vi homens entrando nos banheiros femininos para fugir da polícia, o que deixou as mulheres em pânico.

Um segurança, que preferiu não ser identificado, revelou que na noite anterior um comunicado foi emitido, aparentemente por pessoas ligadas ao clube Atlético Mineiro, incentivando todas as torcidas organizadas a comparecerem em peso na Arena MRV. A promessa era de que eles poderiam entrar sem se preocupar com a verificação de ingressos, uma estratégia para lotar o estádio. Essa informação pareceu se confirmar durante o jogo, pois testemunhei muitos torcedores, tanto do Flamengo quanto do Atlético, entrando sem nenhum tipo de controle de bilhete.

No decorrer da partida, a situação da imprensa se tornou insustentável. Aqueles de nós que estávamos no gramado começamos a ser alvo de ataques. copos de cerveja, rolos de papel higiênico e objetos desconhecidos foram lançados em nossa direção. No momento do gol do Flamengo, a situação ficou ainda mais perigosa: foguetes foram disparados em direção aos jornalistas, e um fotógrafo acabou sendo levado para uma cirurgia depois que um rojão explodiu no pé dele.

Quando a torcida começou a comemorar, a administração da Arena MRV, a pedido do Atlético Mineiro, elevou o som do estádio ao máximo, tentando ofuscar qualquer celebração da torcida rival. Além disso, bloquearam o acesso da imprensa ao gramado e expulsaram aqueles que já estavam lá. Eu mesmo tentei chamar o jogador Fabrício Bruno para uma conversa na área onde estávamos bloqueados, mas os seguranças pressionaram as grades contra ele. Fabrício Bruno ainda pediu para que alguns de seus familiares, que também estavam sendo barrados, pudessem entrar, mas foi abordado de maneira truculenta pelos seguranças. Eles alegavam que tinham ordens para não deixar ninguém passar. Nesse momento, um segurança do Flamengo juntamente com o Sr. Pinheiro , que é o chefe da segurança do Flamengo, tentou intervir, mas de imediato vários outros seguranças se posicionaram para um possível confronto.

Para encerrar essa noite de horrores, recebi relatos de torcedores em ônibus que foram atacados com pedras na estrada, mesmo sob escolta da Polícia Rodoviária Federal. O que vivenciei foi um verdadeiro show de desordem e violência, um ambiente hostil e provocativo que parecia, de alguma forma, planejado para intimidar e frustrar aqueles que ali estavam.”

Ao final do jogo , uma confusão entre os jogadores já era um prelúdio do que estaria por vir.

IMAGEM UOL 

Ao final da partida, depois da vitória do Flamengo, tivemos a real dimensão do problema. Os jogadores do Flamengo começaram a ser atacados com objetos arremessados em campo, e uma bomba estourou ao lado do jogador G. Plata, colocando-o em perigo. Nesse momento, a administração do estádio colocou o hino do Atlético em um volume anormal e o manteve assim até o time do Flamengo sair de campo, atrapalhando a festa e a cerimônia.

Houve uma tentativa clara de invasão de torcedores ao campo. Hulk chegou a tentar acalmar a ira dos marginais, mas de nada adiantou. Objetos foram arremessados, locais do estádio foram quebrados e a cerimônia de premiação foi atrasada em mais de 40 minutos.

IMAGEM "O DIA" 


A pergunta que fica no ar é : até quando a CBF e o Governo Brasileiro irão permitir essa bagunça? Não é primeira vez que vemos cenas como essa. No último Fla X Flu , vimos briga generalizada em torno do Maracanã com pessoas gravemente feridas. Qualquer clássico no Rio, as brigas acontecem longe dos estádios.

Ao final da partida, depois da vitória do Flamengo, tivemos a real dimensão do problema. Os jogadores do Flamengo começaram a ser atacados com objetos arremessados em campo, e uma bomba estourou ao lado do jogador G. Plata, colocando-o em perigo. Nesse momento, a administração do estádio colocou o hino do Atlético em um volume anormal e o manteve assim até o time do Flamengo sair de campo, atrapalhando a festa e a cerimônia.

IMAGEM ESPN 

Houve uma tentativa clara de invasão de torcedores ao campo. Hulk chegou a tentar acalmar a ira dos marginais, mas de nada adiantou. Objetos foram arremessados, locais do estádio foram quebrados e a cerimônia de premiação foi atrasada em mais de 40 minutos.

A pergunta que fica no ar é : até quando a CBF e o Governo Brasileiro irão permitir essa bagunça? Não é primeira vez que vemos cenas como essa. No último Fla X Flu , vimos briga generalizada em torno do Maracanã com pessoas gravemente feridas. Qualquer clássico no Rio, as brigas acontecem longe dos estádios. 



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AUTOR: PAULINHO DO PLANTÃO 

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